Língua Portuguesa

map of the Lusophone worldÚltima flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura;
Ouro nativo, que, na ganga impura,
A bruta mina entre os cascalhos vela...

‐ "Língua Portuguesa", Olavo Bilac

Que povos influenciaram a formação da nossa bela língua portuguesa? De que idioma deriva diretamente o português? (Dica: não é o latim...) Você sabia que a primeira gramática portuguesa foi publicada no século XVI?

A história do português é uma verdadeira viagem no tempo. Na Península Ibérica, povos como os celtas e iberos /i`beɾus/ deixaram marcas na toponímia e no vocabulário. Com a chegada dos romanos, o latim se tornou dominante, mas não apagou totalmente as influências anteriores. Mais tarde, os germânicos acrescentaram termos como guerra, espora e roupa, enquanto os árabes trouxeram palavras essenciais do dia a dia, como aldeia, azeite e arroz.

Séculos depois, o português se consolidou, ganhou regras próprias e ultrapassou fronteiras. Hoje, é falado por mais de 260 milhões de pessoas em quatro continentes e continua evoluindo, recebendo empréstimos do francês, inglês e espanhol, assim como de línguas africanas e indígenas.

Neste vídeo, vamos acompanhar essa jornada — das origens no noroeste ibérico até o português que conhecemos hoje, uma das línguas globais mais influentes e falada em vários continentes.

Este vídeo, narrado em português europeu e brasileiro, apresenta um panorama histórico da língua portuguesa, incluindo exemplos do português arcaico e do galego. Vale a pena conferir!

Continuando a nossa viagem de exploração pelo fascinante mundo da língua portuguesa, encontramos alguns registros históricos interessantes. (Clique nas imagens para ampliá-las.)

Notícia de Fiadores é o registro mais antigo em português, datado de 1175, no reinado de D. Afonso Henriques. Conservado no Mosteiro de São Cristóvão de Rio Tinto, o documento relata as dívidas de Pelágio Romeu.

Notícia de FiadoresTrecho original:
Linha 1: Noticia fecit pelagio romeu de fiadores Stephano pelaiz .xxi. solidos lecton .xxi. soldos pelai garcia .xxi. soldos. Güdisaluo Menendice. xxi soldos
Linha 2: Egeas anriquici xxxta soldos. petro cõlaco .x. soldos. Güdisaluo anriquici .xxxxta. soldos Egeas Monííci .xxti. soldos [i l rasura] lhoane suarici .xxx.ta soldos
Linha 3: Menendo garcia .xxti. soldos. petro suarici .xxti. soldos Era Ma. CCaa xiitia Istos fiadores atan .v. annos que se partia de isto male que li avem

Em português moderno: Pelágio Romeu fez esta notícia de fiadores: Estêvão Pelaiz, vinte e um soldos; Paio Garcia, vinte e um soldos; Gonçalo Mendes, vinte e um soldos; Egas Anrique, trinta soldos; Pedro Colaço, dez soldos; Gonçalo Anrique, trinta soldos; Egas Moniz, vinte soldos; João Soares, trinta soldos; Mendo Garcia, vinte soldos; Pedro Soares, vinte soldos. Era de 1213.* Estes fiadores estarão comprometidos por cinco anos, conforme o acordo que fizemos.

*Nos documentos medievais portugueses, muitas datas eram registradas usando o sistema da “Era Hispânica” ou “Era de César”, que era diferente do calendário que usamos hoje (calendário gregoriano ou Anno Domini). A Era Hispânica começava a contar os anos a partir de 38 a.C., e não do nascimento de Cristo. Portanto, 1213 corresponde a 1175 no calendário atual.

Notícia de Torto, escrita entre 1211 e 1216 (provavelmente em 1214), narra os conflitos entre duas famílias e as injustiças sofridas por Lourenço Fernandes da Cunha.

Notícia de TortoTrecho original: De noticia de torto que fecerun a Laurencius Fernandiz por plazo que fece Gonçauo ramiriz antre suos filios e Lourenzo Ferrnandiz quale podedes saber: e oue auer de erdade e d auer tanto quome uno de suos filios d aquanto podesen auer de bona de seuo pater; e fio li os seu pater e sua mater. E depois fecerun plazo nouo e conuen uos a saber quale: in ille seem
taes firmamentos quales podedes saber.

Em português moderno: Relato das malfeitorias que me fizeram, Lourenço Fernandes, por acordo que fiz com Gonçalo Ramires e seus filhos. Podem saber que me prejudicaram em bens que me pertenciam por herança de meu pai e minha mãe. Depois, fizeram novo acordo, cujas condições podeis conhecer.

Testamento de D. Afonso II, documento régio e formal, datado de 1214, no qual o rei organiza a distribuição de seus bens e responsabilidades, refletindo a administração e as práticas jurídicas da monarquia portuguesa da época.

Testamento de D. Afonso IITrecho original: En’o nome de Deus. Eu rei don Afonso pela gracia de Deus rei de Portugal, seendo sano e saluo, temẽte o dia de mia morte, a saude de mia alma e a proe de mia molier raina dona Orraca e de me(us) filios e de me(us) uassalos e de todo meu reino fiz mia manda p(er) q(ue) depos mia morte mia molier e me(us) filios e meu reino e me(us) uassalos e todas aq(ue)las cousas q(ue) De(us) mi deu en poder sten en paz e en folgãcia.

Em português moderno: Em nome de Deus. Eu, rei Dom Afonso, pela graça de Deus, rei de Portugal, sendo são e salvo, temendo o dia da minha morte, para a saúde da minha alma e para o bem da minha mulher, rainha Dona Urraca, e de meus filhos, e de meus vassalos e de todo o meu reino, faço minha vontade para que, após minha morte, minha mulher, meus filhos, meu reino, meus vassalos e todas aquelas coisas que Deus me deu em poder estejam em paz e em felicidade.

O “Cancioneiro Geral” (1516), organizado por Garcia de Resende, reúne poesia das cortes portuguesas em português e espanhol, destacando-se pelo lirismo amoroso que combina tradição trovadoresca e influências petrarquistas, trazendo uma visão mais sensorial e terrena do amor.

Primeira edição do Cancioneiro GeralAmor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer;
é um não querer mais que bem querer;
é solitário andar por entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é cuidar que se ganha em se perder;
é querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata lealdade;
mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

A “Grammatica da Lingoagem Portuguesa” de Fernão de Oliveira, publicada em Lisboa em 1536, é a primeira dedicada à língua portuguesa. Em 1540, João de Barros publica a “Grammatica da Lingua Portuguesa com os mandamentos da santa madre igreja”, também com caráter normativo e pedagógico.

Grammatica da Lingoagem Portuguesa de Fernão de OliveiraGrammatica da Lingua Portuguesa de João de Barros

O "português" pré-romano

Antes da chegada dos romanos, a Península Ibérica era habitada por diversos povos. Entre eles estavam os lusitanos, de língua possivelmente céltica, e os iberos, que falavam línguas não indo-europeias. Também houve contato com fenícios e gregos, que fundaram colônias comerciais no litoral. Esse período deixou marcas no português através da toponímia pré-romana — nomes de rios como o Douro e o Tejo — e de palavras como barra, caminho, carro e menino.

PortuguêsRaiz célticaCognatos em céltico
abrunhoabrunu-Galês eirinen
barrabarrosIrlandês barr
bragabracaLatim tardio bracae (do céltico)
caminhocamminusAntigo irlandês camán
carrokarrosIrlandês carr, galês car
cervejacervesiaGalês cwrw, irlandês beoir
lousalausiaIrlandês leac, galês llechfaen
tojotogo-Irlandês aiteann, galês eithin
tonatonnaIrlandês tonn, galês ton
meninomin-Irlandês min, paralelo galês

🗺️ TOPONÍMIA GALAICO-CÉLTICA E FORMAS MODERNAS

Topônimo original (céltico/latino)Topônimo em português modernoOrigem céltica / Significado
ConímbrigaCondeixa-a-Velha (ruínas em Coimbra)-briga = fortaleza
ArcóbrigaArcos de Valdevez-briga = fortaleza
LacóbrigaLagos (Algarve)-briga = fortaleza
BrigantiaBragança-briga = fortaleza
CaladunumChaves (região transmontana)-dunum = cidade, fortaleza
Portus CalePortoCale possivelmente ligado a Gall- (“celtas”)
DurusDourodwr = água

Abaixo, à esquerda: Mapa das línguas pré-romanas da Península Ibérica, cerca de 300 a.C. À direita: Mapa etnolinguístico da Europa sul-ocidental entre os anos 1000 e 2000 d.C.

Mapa das línguas pré-romanas da Península IbéricaDistribuição das línguas na Península Ibérica ca. 300 a.C.

Influências de outros idiomas nos períodos colonial e pós-colonial

Nos períodos colonial e pós-colonial, o português entrou em contato com povos africanos, indígenas e também com línguas como o francês, o italiano, o inglês e o espanhol. Esse convívio trouxe novos termos e expressões, ampliando o vocabulário e enriquecendo a diversidade da língua.

Selecione origem:

🥁 PALAVRAS DE ORIGEM AFRICANA

PortuguêsLíngua africanaNotas
axéàṣẹ – iorubáEnergia, força vital; usado no Candomblé e na música.
batuquebatuque – bantuTipo de dança e ritmo musical de origem africana.
cachimbo ki'xima? – quimbundoPossivelmente do quimbundo ki'xima (poço) ou do pref. dim. ka + humbu (nome de um instrumento para fumar).
candomblécandomblé – iorubáReligião afro-brasileira.
dendêàdén – iorubáÓleo de palma, muito usado na culinária baiana.
fetichefetixi – bantuObjeto com poder mágico ou religioso.
IemanjáYemọja – iorubáDivindade das águas, muito cultuada no Brasil.
macumbamakumba – bantuRitual religioso afro-brasileiro, hoje muitas vezes usado de forma pejorativa.
molequemuleke – quimbundoMenino; originalmente tinha conotação de escravo jovem.
quitutekikutu – bantuPequeno alimento saboroso; petisco.
OxaláÒṣálá – iorubáDivindade do Candomblé e da Umbanda, relacionada à criação e à paz.
sambasemba – quimbundoEstilo de música e dança brasileira, originário de tradições africanas.

🪶 PALAVRAS DE ORIGEM INDÍGENA

PortuguêsLíngua indígenaNotas
abacaxiibá cati – tupiFruta tropical de sabor doce e suculento.
caatingaka’átínga – tupinambáEm tupinambá: mato branco. Em português: região árida no nordeste brasileiro.
cajuacajú – tupiFruta típica do Brasil, originária do Nordeste.
cariocakara'i oka – tupi“Casa de branco”; originalmente referia-se aos habitantes da região do Rio de Janeiro.
curumimkunu'mi ou kuru'mi – tupiMenino, jovem, garoto.
cutucarkutúk – tupinambáEm tupinambá: "Tocar com objeto pontiagudo, ferir". Em português: "dar sinal a, tocando com o cotovelo, com o pé, etc."
itaúbaitá uba – tupiNome de árvore da região amazônica.
jacaréyakaré – tupiRéptil de água doce encontrado na América do Sul.
Jundiaíîundi'a'y – tupiRio dos jundiás (espécie de peixe); nome de um município paulista.
pipocapira póka – tupiMilho estourado; termo adaptado das línguas tupis.
piranhapirá nhá – tupiPeixe carnívoro da bacia amazônica.
tucanotukana – tupiAve conhecida pelo bico grande e colorido.

🏰 PALAVRAS DE ORIGEM EUROPEIA

PortuguêsLíngua europeiaNotas
abajurfrancês: abat-jourObjeto usado para cobrir lâmpadas e reduzir a luminosidade.
bifeinglês: beefCarne de vaca cortada em fatias ou pedaços.
champanhefrancês: champagneVinho espumante produzido na região de Champagne, França.
futebolinglês: footballEsporte coletivo jogado com bola, muito popular no Brasil; ludopédio.
garagemfrancês: garageLocal para estacionar ou guardar veículos.
imbróglioitaliano: imbroglio"Confusão, trapalhada"; "enredo confuso (de peça, romance, filme etc.)"
jardimespanhol: jardínÁrea com plantas, flores e árvores, geralmente decorativa.
passeioespanhol: paseoAção de caminhar ou passear; pode indicar calçada ou rua.
patinsfrancês: patinCalçado com rodas para deslizar sobre o chão.
sanduícheinglês: sandwichAlimento composto por fatias de pão com recheio no meio.
ternoespanhol: ternoConjunto de paletó, calça e, às vezes, colete usado como roupa formal.
tchauitaliano: ciao(interj.) Até logo.

Avanços do português: influência em outras línguas e culturas

A expansão marítima portuguesa entre os séculos XV e XVIII não apenas levou a língua portuguesa a novos territórios, mas também deixou marcas em diversos idiomas ao redor do mundo. No inglês, por exemplo, incorporaram-se termos como marmalade, mosquito e auto-da-fé; no japonês, aparecem パン (pan, de pão) e ボタン (botan, de botão); já no hindi, destacam-se almirah (de armário) e balti (de balde). No espanhol, a palavra marmelada (do português marmelada) designa uma conserva de fruta cozida em açúcar, enquanto mejillón (de mexilhão) é o termo para o molusco marinho comestível. Essas palavras refletem séculos de contato cultural e comercial, mostrando como a língua portuguesa também influenciou outras tradições linguísticas.

Entre avanços institucionais, destacam-se:

  • 1996 – Criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), promovendo cooperação cultural, política e econômica entre os países lusófonos.
  • 2009 – Instituição do Dia Internacional da Língua Portuguesa pela CPLP, comemorado anualmente em 5 de maio, reconhecendo o português como idioma global.

Atualmente, o Brasil, juntamente com outros países, pleiteia um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Caso seja aprovado, isso pode contribuir para a elevação do status do português como língua oficial em instâncias internacionais, ampliando sua visibilidade e influência política no cenário global.

Nossa riqueza está em nossa diversidade

O português é diverso e vivo. Suas variantes — brasileira, europeia e africana — refletem culturas distintas e incorporam influências de várias línguas, enriquecendo o vocabulário e fortalecendo a identidade lusófona. Movimentos como a Semana de Arte Moderna (1922) e o Movimento Armorial (década de 1970) contribuíram para essa diversidade. Veja exemplos nesta Linha do tempo ("timeline").

Inglês americanoPortuguês brasileiroPortuguês europeuPortuguês africano
apartmentapartamentoapartamentoflat
busônibusautocarrocamioneta
cell phonecelulartelemóveltelemóvel
cookiebiscoitobolachabiscoito
elevatorelevadorelevadorascensor
fridgegeladeirafrigoríficofrigorífico
garagegaragemgaragemoficina
I'm doing...estou fazendo...estou a fazer...estou a fazer...
juicesucosumosumo
sidewalkcalçadapasseiopassadiço
truckcaminhãocamiãocamião

Português em transformação: unidade ou fragmentação?

Camiseta com os dizeres "A minha pátria é a língua portuguesa"Desde seus primórdios, a língua portuguesa tem percorrido um caminho de constante transformação, marcada por influências históricas, culturais e tecnológicas. Nos últimos anos, o crescente influxo de estrangeirismos, especialmente do inglês, tem marcado tanto o português brasileiro quanto o europeu e o africano, do vocabulário cotidiano à linguagem profissional e digital. Embora muitos desses termos preencham lacunas semânticas ou tragam praticidade, o excesso de empréstimos pode criar barreiras de compreensão entre as variantes do português, ampliando diferenças já existentes e ameaçando a unidade linguística. A preservação de palavras autóctones e o equilíbrio entre inovação e tradição tornam-se, portanto, desafios centrais para o futuro da língua.

📚 Referências

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